Nutrir as plantas corretamente e ao mesmo tempo protegê-las de forma sustentável. Foi sob estas premissas que a Hubel Verde criou a Native, uma nova gama de Bioprotetores e Complementos para Nutrição Vegetal que pretende recuperar os pressupostos de uma agricultura ancestral e ecológica.
Numa altura em que o aumento da população mundial e consequente necessidade mais alimentos são realidades inquestionáveis, é importante que as produções sejam cada vez mais eficazes.
A Hubel Verde conta com mais de 25 anos de trabalho de campo e com um corpo de consultores técnicos bem conhecedores das culturas e das condições particulares de produção existentes em cada região do nosso país. Estes profissionais assistiram, ao longo dos anos, a vários ciclos de produção, acompanharam e foram elementos ativos na evolução do regadio e de todas as técnicas desenvolvidas para o tornar mais eficaz na rentabilidade das culturas. Estiveram na linha da frente na intensificação e aumento da produtividade com a generalização do uso de fertilizantes líquidos. Deram os primeiros passos nas culturas sem solo em hortícolas e mais tarde nos frutos vermelhos. Assistiram ao uso indiscriminado de pesticidas e viram o seu uso ser cada vez mais regulamentado e a importância do trabalho técnico ser cada vez maior no sentido de se encontrarem soluções para se manter a rentabilidade das explorações. A par de todas estas adaptações, a equipa técnica da Hubel Verde cresceu sempre de forma ajustada aos novos conceitos mais respeitadores do ambiente e da saúde humana e animal.
Praticamente ultrapassada uma época em que o respeito pelo uso de produtos homologados ou o respeito pelos intervalos de segurança e limites máximos de resíduos era uma miragem, vive-se atualmente uma agricultura para a qual a grande maioria dos agricultores olha com seriedade para estes temas e os toma como ponto de honra na sua forma de contribuir para uma sociedade cada vez mais desenvolvida. É chegada uma altura em que se evolui da chamada agricultura convencional para a proteção e produção integrada e ao pragmatismo de que há formas de fazer biológico, com escala e com rentabilidade para os empresários agrícolas.
É com muita satisfação que vemos, no dicionário agronómico, serem reativadas ou adicionadas palavras ou conceitos como:
- Fisiologia vegetal,
- Rotação cultural,
- Taxa de absorção dos elementos nutritivos,
- Coeficiente de troca catiónica,
- Exsudados radiculares,
- Rizosfera,
- Rizobioma,
- Biodiversidade,
- Microrganismos simbióticos,
- Micorrizas, bactérias fixadoras de azoto,
- Bactérias solubilizadoras do solo,
- Biotecnologia,
- Nanotecnologia,
- Vacinas vegetais,
- Equilíbrio biológico de pragas,
- Polinizadores.
E é dentro deste espírito e necessidade, identificada no campo, que surgem os produtos Native. Baseados em soluções biotecnológicas, muitos deles utilizam microrganismos ou os metabolitos resultantes da sua atividade, e que enquadram de forma equilibrada os últimos normativos da CE onde se pretende uma maior responsabilidade ambiental e um aumento do rendimento das culturas que permita responder às exigências do mundo atual.
Na Native os produtos são maioritariamente certificados para uso em agricultura biológica ou em produções de Resíduo Zero.
A gama de produtos agora apresentados são fortes precursores da elaboração, por parte da planta, de elementos que vão condicionar a sua fisiologia em fases cruciais do seu desenvolvimento, como o enraizamento e estabelecimento da planta, da floração e vingamento e do crescimento e maturação dos frutos. Também a presença de elicitores específicos vão despertar reações de defesa das plantas preparando-as em antecipação para uma maior capacidade de resposta face a ameaças bióticas e abióticas.
Os produtos Native conferem uma maior capacidade de toma de elementos nutritivos por parte das plantas (facilitadores nutricionais e poupança energética), conferem-lhes maior capacidade de resistência a adversidades e condições de stress (bioproteção), e ainda ajudam a condicionar e redirecionar os fluxos fisiológicos através das fases de desenvolvimento das plantas, por forma a serem obtidos maiores rendimentos e qualidade.
O objetivo passará sempre por aumentar a rentabilidade das culturas através do uso mais eficiente da água, maior qualidade da produção, maior defesa contra doenças e pragas, e uma melhor defesa e recuperação das culturas face a condições edafoclimáticas desfavoráveis. Ao mesmo tempo que existirá sempre a preocupação implícita de proteger a vida nos solos e nos aquíferos e a segurança alimentar.